22 de abril de 2012

Música clássica: Sindicato de Ladrões



A primeira coisa que me chamou a atenção quando assisti pela vez a Sindicato de Ladrões (On the Waterfront, 1954) foi a trilha sonora, bem forte e marcante para os meus ouvidos. Acho que estava acostumada a ouvir trilhas de épicos que, geralmente, são bem mais suaves, mas a deste filme, realmente me surpreendeu.

A trilha foi composta pelo gênio americano Leonard Berstein, um compositor que havia conhecido em um LP de música clássica do meu pai, de uma sinfonia de Beethoven.


Fiquei chateada quando descobri que esta trilha não ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora (injustiça!), mas o filme venceu em oito categorias, dentre elas as de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator e Melhor Atriz Coadjuvante.

Bom, Sindicato de Ladrões é um filmão que vale a pena estar na minha prateleira de coleção. Só ouvindo a trilha sonora me dá arrepios! (exagero, não?). Para comprovar que estou certa, abaixo estão três vídeos desta trilha, apresentada por uma orquestra sinfônica em Turin, Itália, em 2009. Enjoy it!

Sindicato de Ladrões - Trilha sonora (parte 1)


Sindicato de Ladrões - Trilha sonora (parte 2)


Sindicato de Ladrões - Trilha sonora (parte 3)

2 de abril de 2012

Cleópatra clássica


Já sabemos que Cleópatra foi a rainha do Egito mais comentada e imitada da história da humanidade. Sua vida era fascinante, o que levou a muitos cineastas tanto europeus como americanos a filmarem sua vida, desde curtas de dois minutos a longas de mais de duas horas de duração. Bom, quem foi essa rainha fascinante?

Bom, pra quem não sabe, existiam várias Cleópatras antes da nossa querida. O nome "Cleópatra" significa "Glória do pai", e a rainha da qual estamos falando é a Cleópatra VII, cujo nome também era Thea Filapator; esta foi a última rainha da dinastia de Ptolomeu.
Quando seu pai morreu, Cleópatra assumiu o trono e se casou com seu irmão mais novo (costume tradicional). Em seu reinado, ela foi uma grande negociante e estrategista militar, falava seis idiomas e conhecia filosofia, literatura e artes gregas.

Naquela época, Cleópatra se relacionou com os homens mais poderosos do Império Romano: Júlio César e Marco Antonio. Quando o Egito se tornou uma província romana, a rainha cometeu suicídio com uma picada de uma cobra venenosa.


Agora que conhecemos um pouco da vida da nossa rainha fascinante, vamos conhecer as nossas "Cleópatras clássicas" do cinema. A lista é bem grande, desde atrizes francesas até às americanas e inglesas. Conferem.

A primeira Cleópatra cinematográfica registrada em nossos arquivos cinéfilos foi interpretada pela atriz francesa Jeanne d'Alcy no filme Cléopâtre, de 1899. Produção de George Mélies, e a duração é de apenas dois minutos.

A seguinte foi a americana Florence Lawrence no filme Antony and Cleopatra de 1908.


A França produziu mais um filme sobre a rainha do Egito em 1910, também com o nome Cléopâtre, agora com a atriz Madeline Roch.


Os EUA não ficaram de fora. Produziram um outro filme em 1912 com o título homônimo. A intérprete foi Helen Gardner.

  

Finalmente, a Itália produziu um filme sobre a rainha egípcia em 1916, também com o nome Cleopatra, interpretada por Lyda Borelli.

Em 1917, era a vez de Theda Bara, a nossa vamp, interpretar uma das Cleótatras mais conhecidas da Sétima Arte.



Os anos passaram, e os EUA voltaram a produzir mais um filme sobre a Cleópatra em 1934, interpretada, desta vez, por Claudette Colbert.



Até o país rainha Elizabeth II resolveu produzir um filme sobre Cleópatra, e não escolheram qualquer atriz. No filme Caesar and Cleopatra de 1946, sua intérprete foi nada mais, nada menos que Vivien Leigh.


Em 1953, Rhonda Fleming deu vida à rainha do Egito no filme americano Serpent of the Nile. Na minha opinião, uma das mais bonitas.


A Itália produziu mais um filme sobre Cleópatra em 1953 com o título Due notti com Cleopatra. A rainha era a futura oscarizada Sofia Loren.


Elizabeth Taylor ficou eternizada como uma a primeira atriz a ultrapassar a barreira de 1 milhão de dólares. Valor do seu cachê para interpretar a rainha do Egito em 1963.


Mascote da MGM



Mascote, segundo o dicionário de língua portuguesa, é uma "pessoa, animal ou coisa que se consiera como capaz de proporcionar sorte, felicidade". Também considero como alguma coisa que pode ser considerada um símbolo de uma marca, time ou... estúdio de cinema.


Pois bem, sabendo disso, a MGM adotou logo uma mascote logo após a sua fundação que, como todos nós sabemos, é um leão que ruge nas aberturas de suas produções.


Para quem não sabe, a MGM - estúdio conhecida pelo slogan "mais estrelas que o céu" por, na década de 1930, ostentar um grande número de astros e estrelas hollywoodianas - foi fundada em 1924 por Marcus Loew que comprou a Metro Pictures, a Goldwyn Pictures Corporation e a Louis B. Mayer Pictures e se transformou em um só: a Metro-Goldwyn-Mayer.


Sobre a história da mascote, a Goldwyn Pictures já adotava um leão no logotipo de sua empresa. O felino, lógico, era um animal bem treinado e como se fosse de estimação para todos, possuindo até um nome: Slats. Ele apareceu no logotipo de 1916 até 1924, ano em que a Goldwyn foi vendida.





O novo estúdio logo adotou, como logotipo, o mesmo leão, Slats para agora ser o da nova empresa, a MGM. Slats foi a mascote de 1924 a 1928 e, no começo, ele não grungia (época do cinema mudo; somente depois que o cinema começou a falar é que o leão se apresentava rugindo para os telespectadores.


Depois de Slats (ele faleceu em 1936), veio o Jackie, que foi mascote da MGM de 1928 a 1934, também aparecendo em preto e branco. Na mesma época, começaram a fazer testes com o logotipo colorido pela Technicolor.



Com o fim do reinado de Jackie, veio o de Tanner que, acredito, seja um dos mais conhecidos. Foi a mascote de 1934 a 1956, já na versão colorizada pela Technicolor, aparecendo, também, nas aberturas dos cartoons, como o Tom e Jerry.

Com o fim do reinado de, surgiu o Leo, que está a mais tempo que os demais: desde 1958 até hoje. Claro que foi melhorando com o tempo devido a tecnologia que foi se aperfeiçoando com o tempo.
Agora,todos reunidos numa montagem. Rrrrrrr.!