28 de fevereiro de 2011

Oscar póstumo

Acredito que a Academia não gosta muito de premiar postumamente alguns artista e profissionais da Sétima Arte na cerimônia do Oscar. Mas em 2009, ela não pode resistir, acabando por premiar o jovem falecido Heath Ledger por sua atuação magnífica em Batman, o cavalheiro das trevas como Coringa. Quem não se lembra no momento da entrega, em que o pai e a mão do jovem ator aceitaram a estatueta em nome do filho. Lindo demais.
Sabemos que este não é o único caso de premiação póstuma. Tivemos algumas premiações e indicações póstumas ao Oscar.

A primeira indicação póstuma foi logo na primeira cerimônia do Oscar, em 1929. A atriz Jeanne Eagles havia falecido em 1929 e, mesmo assim, concorria pela estatueta de melhor atriz naquele ano.


Douglas Fairbanks tinha falecido em 1939 e, no anos seguinte, foi premiado com um Oscar Honorário.


No mesmo ano, o roteirista de ...E o vento levou, Sidney Howard, que havia falecido em 1939, recebeu um prêmio póstumo de roterio adaptado por este filme.

O jovem James Dean, que faleceu devido a um acidente de carro em 1955, foi indicado postumamente como Melhor Ator pelos filmes Vidas Amargas (1955) e Assim caminha a humanidade (1956).

O grande ator Spencer Tracy também foi indicado ao prêmio máximo de atuação pelo filme Adivinhe quem vem para o jantar?, de 1967. A indicação era póstuma, pois o ator havia falecido no ano anterior.


Peter Finch venceu ao prêmio de Melhor Ator em 1977 pelo filme Network, mas, infelizmente, não pode comparecer para receber o prêmios, pois havia falecido um mês antes da cerimônia.

Ralph Richardson faleceu em 1983 e, no ano seguinte, estava concorrendo ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo filme Greystoke - A lenda de Tarzan.

A maravilhosa Audrey Hepburn perdeu a batalha para o câncer em 1993. No ano seguinte, seu filho, Sean, recebia na cerimônia do Oscar, o Prêmio Humanitário no lugar de sua mãe.

 O italiano Massimo Troisi tinha falecido em 1994 e, no ano seguinte, estava concorrendo ao prêmio de Melhor ator pelo filme O carteiro e o poeta.

O diretor de fotografia Conrad L. Hall ganhou o Oscar de Melhor Fotografia em 2002 pelo filme Estrada para perdição. Havia falecido no ano anterior.

Por fim, Heath Ledger que, por sua atuação em Batman, o cavalheiro das trevas, ganhou merecidamente o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em 2009, mas, infelizmente, tinha falecido no ano anterior. Sua família foi em seu lugar para aceitar o prêmio.

In Memoriam - Oscar 2011


Não querendo ser mórbida, mas, para mim, uma das partes favoritas da cerimônia do Oscar é o momento em que nos lembramos daqueles que se foram recentemente. A maioria são artistas clássicos que brilharam há anos em Hollywood, fazendo com que esta parte seja um tanto nostálgica.

Abaixo está o vídeo do In Memoriam do Oscar 2011. Sempre tem um fundo musical e, neste ano, foi a Celine Dion que fez a homenagem com a música Smile. Dizem que relembrar é viver, então, vamos viver através da lembrança dos que se foram.

The Blue Lagoon (1949)

Enquanto pesquisava sobre a atriz Jean Simmons, descobri, meio que sem querer, que esta atriz britânica foi a protagonista do primeiro The Blue Lagoon, bem antes da ascensão de Brooke Shields com o mesmo papel. Ela estava com vinte aninhos na época e, seu par romântico, foi o também britânico Donald Huston, também em início de carreira.

Descobri que o romance foi publicado em 1908 pelo escritor irlandês Henry De Vere Stacpoole, tendo uma sequência em 1923 (The Garden of God) e em 1925 (The Gates of Morning).


O filme de 1949 não é o mesmo de 1980: trata da história de um naufrágio em que duas crianças, um menino e uma menina, são as únicas sobreviventes, passando a viver em uma ilha paradisíaca.


Lá, eles crescem sem conhecimento de leitura, de sexo etc., descobrindo tudo sozinhos. Aí que tudo fica mais romântico.

O final todos já sabem: a mocinha engravida, dá à luz a um menino. O moleque come a frutinha venenosa, forçando os pais a comerem também e, depois, todos nós já sabemos.

O primeiro filme The blue lagoon foi rodado em 1923, ainda em preto e branco. Em 1949, surgiu a primeira refilmagem que acabei de apresentar. Em 1980, veio a segunda refilmagem que se tornou bem conhecida por todos nós, trazendo Brooke Shields em início de carreira. Em 1991, surgiu um filme baseado em The garden of God, com Milla Jocovich também em início de carreira naquela época; conhecemos por O Retorno à Lagoa Azul.

Separerei a cena final da versão de 1949 para degustação e conhecimento de mais um clássico.


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25 de fevereiro de 2011

Colcha de retalhos (1995)


A primeira vez que assisti a este filme foi há dois anos e, já neste tempo, já estava bem antenada com os artistas clássicos que costumo postar neste espaço; mas, fora isto, o tema deste filme é um dos meus favoritos (aliás, da maioria das mulheres), que trata de decepções amorosas e arrependimentos.

A história é o seguinte: uma jovem noiva tenta terminar sua tese de doutorado na fazenda de sua avó. Lá, enquanto datilografa (não tinha computador) seu trabalho, um grupo de amigas confecciona uma colcha de retalhos em que são costuradas lembranças amorosas de seus passados. Enquanto as amigas conversam, passa-se cenas flasbacks de suas juventudes.

Bom, o que é que tem de clássico? No elenco, temos quatro atrizes clássicas entre as décadas de 1940 e 1980, algumas ganhadoras de Oscar de Melhor Atriz; outras com nomes conhecidíssimos de nós cinéfilos. O que é legal é a nostalgia em ver estas atrizes, já idosoas, e suas interpretações magnifícas, remetendo-nos, algumas vezes, a lembranaças de seus antigos trabalhos. Vamos conhecer quais são?

Ellen Burstyn e Anne Bancroft


Jean Simmons


Kate Capshaw

Jean Simmons


Quero fazer uma homenagem ao meu pai através desta postagem. Ele é fã desta atriz britânica, falecida no anos passado. Lembro das vezes que eu e meu pai assistíamos aos filmes dela (Hamlet, 1948; O manto sagrado, 1953, Spartacus, 1960 dentre outros) e ele sempre falava que gostava desta atriz. Descobri que ela fez A lagoa azul, em 1949, bem antes da explosão da Brooke Shields! É uma postagem simples, mas de coração.









24 de fevereiro de 2011

Mary Pickford e o Oscar


A atriz canadense, Mary Pickford, foi considerada a queridinha da América nos anos dourados de Hollywood. Quem dera: além de atriz, trabalhava por trás das câmeras também. Seu nome, junto com Douglas Fairbanks e Charles Chaplin, é memorável desde os primeiros anos de produção cinematográfica de Hollywood.

Na transição do cinema mudo ao falado, em seu primeiro filme sonoro, foi premiada com Oscar de Melhor atriz entre os anos de 1928-1929. Um grande feito para esta pequena atriz (em estatura, lógico).


Já em 1976, em sua residência, recebeu um Oscar Honorário pela sua contribuição (e tanto) em Hollywood. Bem merecido. No vídeo abaixo, percebem o quanto não mudou nadinha (claro que algumas esticadinhas na pele ajudam e muito!). Ainda bem que passou a vida desfrutando do seu Oscar de Melhor Atriz; já com o Honorário, viveu mais quatro anos com o gostinho deste segundo Oscar, falecendo em 1979. Anos bem vividos.
 

Frases: Groucho Marx


“Atrás de todo homem bem-sucedido, existe uma mulher. E, atrás desta, existe a mulher dele.”
“O segredo do sucesso é a honestidade. Se você conseguir evitá-la, está feito!”

“Serviço de quarto? Mande-me um quarto maior!”

“Inteligência militar é uma contradição em termos.”

“O casamento é a principal causa do divórcio.”

“Você prefere acreditar em mim ou em seus olhos?”

“Estes são meus princípios. Se você não gosta deles, tenho outros!”
“Ele pode parecer um idiota e até agir como um idiota, mas não se deixe enganar, mesmo um idiota.”



“Há tantas coisas na vida mais importantes que o dinheiro. Mas custam tanto!”

“Para mim, a televisão é muito instrutiva. Quando alguém liga , corro à estante e pego um bom livro.”

“Nunca me esqueço de um rosto, mas, no seu caso, vou abrir uma exceção.”

“Entre uma mulher e um charuto, escolherei sempre o charuto.”

“Eu não frequento clubes que me aceitam como sócio.”

“Por que eu deveria me preocupar com a posteridade? O que ela já fez por mim?”

  • Seu epitáfio:
“Perdoe-me por não levantar.”

22 de fevereiro de 2011

Frases clássicas (9)

"Oi, bonitão!"
Funny Girl - Uma Garota Genial



"Toga! Toga!"
O Clube dos Cafajestes


"Escute-os. Crianças da noite. Que música elas fazem."
Drácula


"Oh não, não foram os aviões. Foi a bela matando a fera."
King Kong



"Meu precioso!"
O Senhor dos Anéis


 "Attica! Attica!"
Um Dia de Cão



"Sawyer, você está saindo como uma jovem, mas vai voltar como uma estrela!"
Rua 42


"Escute aqui, rapaz. Você é meu cavaleiro de armadura brilhante. Não esqueça disso. Você vai voltar para cima daquele cavalo, e eu vou estar logo atrás de você, segurando forte, e lá vamos nós!"
Num Lago Dourado



 "Diga pra eles irem lá com tudo que eles têm e ganhar só uma para o Gipper."
Criador de Campeões

"Um martini. Batido, não misturado."
007 contra Goldfinger

17 de fevereiro de 2011

Dio, come ti amo


Uma bela noite, após um longo dia de trabalho, cheguei em casa. Foi quando a minha mãe me mostra um filme que havia ganhado de minha irmãzinha caçula, sendo um dos favoritos da minha mãezinha. Depois, fiquei sabendo que, quando chegou ao Brasil no final da década de 1960, foi um alvoroço para assisti-lo, cujas canções foram parar nos bailinhos daquela época

O filme de 1966 se chama Dio, come ti amo (Deus, como eu te amo, em português), um romance água com açúcar em que a protagonistas canta até quando vê uma barata!

Um dia, resolvi assistir ao filme juntamente com minha mãe para conhecê-lo melhor. Conta a história de uma bela jovem e humilde chamada Gigliola (interpretada por Gigliola Cinquetti, uma cantora bem conhecida pelos italianos e com uma bela voz) que viaja para a Espanha.


Lá, hospeda-se na casa de sua amiga rica, Ângela – até aí, tudo bem. Depois, Gigliola conhece o noivo de sua amiga, Luis, daí já conhecemos a história: o cara se apaixona pela amiga da noiva, sendo correspondido, ora bolas! Pensei: grande amiga esta Gigliola! Bom, no final, tudo dá certo: ninguém mata ninguém, não há trama vingativa etc.

Em todo o filme, ela dá uma paradinha para cantar. No final, todos já sabemos o enredo: ela canta mais uma vez para convencer o seu amado a ficar com ela. Que romântico!

Esta é uma pedida para os apaixonados no Valentine’s Day assistirem juntinhos no sofá, e ficarem cantarolando Non ho l'età.


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15 de fevereiro de 2011

Tudo em família: Os Carradine

John Carradine, ator 


David Carradine, ator, filho de John

Keith Carradine, ator, irmão de David e filho de John


Robert Carradine, ator, irmão de Keith e David e filho de John

Martha Plimpton, atriz, filha de Keith, sobrinha de David e Robert e neta de John