23 de maio de 2013

The squaw man (1914)

 
O filme The squaw man foi debutante em duas ocasiões: é considerado o primeiro longa-metragem produzido em Hollywood e marcou a estreia do talentoso diretor Cecil B. DeMille, que ficou marcado por seus filmes épicos e grandiosos como Os dez mandamentos (1923 - mudo), Cleópatra (1934), Sansão e Dalila (1949), O maior espetáculo da terra (1952) e Os dez mandamentos (1956).
 
 
Originalmente, o texto era uma peça teatral escrita por Edwin Milton Royle. A peça começou a ser exibida em 1905 e fez muito sucesso. Com o roteiro pronto, as filmagens começaram em 1913, e o diretor apostou em algo que seria o grande diferencial para o filme: várias locações externas com montanhas imponentes e planícies amplas; a produção também alugou um celeiro a um quarteirão da atual Hollywood Boulevard. Outra aposta do diretor era que o filme seria um longa, não um curta como tem sido feito.         
  
 
O tema central é  honra e miscigenação entre o índio e o branco, algo considerado tabu naquela época. O capitão James Wynnegate foi considerado culpado injustamente na Inglaterra por ter roubado dinheiro de um fundo para órfãos; o culpado, na verdade, era seu primo, Henry, que pegou o dinheiro para pagar suas dívidas de jogo. Banido da sociedade inglesa, James viaja de navio até os Estados Unidos para começar uma nova vida. No Velho Oeste, conhece uma índia chamada Nat-U-Ritch e se casam.



O filme também apresenta o estereótipo do índio americano segundo DeMille: bêbado e preguiçoso. D.W.Griffith, em seu O nascimento de uma nação (1915) fez a mesma coisa com os negros do filme.



A duração de The squaw man é de 78 minutos, e o filme conseguiu uma grande bilheteria, tanto que teve uma refilmagem muda em 1918 com o ator Elliot Dexter interpretando o capitão James Wynnegate; e uma falada em 1931 com o ator Warner Baxter no papel principal. Na primeira versão, o capitão James foi interpretado por Dustin Farnum.


Dustin Farnum, Elliot Dexter e Warner Baxter.

Sem dúvida, The squaw man, faroeste adaptado do teatro para o cinema, faz parte da história da Sétima Arte, que saiu da mesmice dos filmes mudos e, com ousadia, conseguiu com que muitos americanos naquela época lotassem as salas de cinema como longa-metragem.


 
 
 
 
 
 
 


Curiosidade. Uma senhora chamada Lillian Hoffman deu à luz um menino (mas esperava uma menina) e, na hora, não tinha um nome de menino em mente. Ao ser pressionada, ela viu na capa de uma revista de uma senhora ao lado de sua cama o nome do ator Dustin Farnum. Então, resolveu batizar seu menino de Dustin Lee Hoffman, mas conhecemos apenas como Dustin Hoffman.

4 comentários:

Suzane Weck disse...

Ola Marcia,gostaria de ter visto este filme,deve ser muito interessante.Fizestes uma excelente pesquisa e uma ótima postagem.A curiosidade no final,gostei demais de saber.Beijuss.SU

Marcia Moreira disse...

Olá, Suzane. Deixei os links do filme no final da postagem, caso queria assistir. Bjss.

Unknown disse...


thank you

سعودي اوتو

Unknown disse...

thx

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