15 de março de 2012

O Poderoso Chefão - 40 anos: Curiosidades (1)


Há exatamente quarenta anos era passado nas salas de cinema americanas "O Poderoso Chefão", uma filme – e saga – que marcam a minha vida desde a minha infância.

Quando assisti pela primeira vez ao primeiro filme, não entedia bolufas; agora, já madura, consigo desfrutar deste grande clássico que está apagando velhinhas junto com o meu irmão, que, por coincidência, completa quarenta anos também e é um tremendo fã da saga.

Para homenagear, escrevi cinco postagens sobre a saga: as três primeiras sobre as curiosidades da saga; a quarta sobre as frases mais conhecidas que estão na boca dos cinéfilos; e a última, com a trilha sonora do filme.

Veja as primeiras curiosidades da saga de mafiosos mais amada de todos os tempos:


- O primeiro filme recebeu oito indicações ao Oscar, vencendo em três categorias: Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator (Marlon Brando). O segundo recebeu 11 indicações, recebendo seis estatuetas: Melhor Filme, Melhor Diretor (Francis Ford Coppola), Melhor Ator Coadjuvante (Robert De Niro), Melhor Direção de Arte, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Trilha Sonora. O terceiro recebeu sete indicações ao Oscar, não recebendo nenhum prêmio.

- “O Poderoso Chefão I e II foi a primeira sequência a ganhar o Oscar de Melhor Filme.

- Robert De Niro viveu durante certo período na Sicília preparando-se para o personagem.

- Marlon Brando, que ganhou o Oscar por sua interpretação como Don Vito Corleone, se recusou a receber sua estatueta em protesto contra discriminação feita pelo governo e por Hollywood aos índios americanos. Além de não comparecer à cerimônia, o ator enviou, em seu lugar, uma atriz que se fez passar por uma índia americana; seu nome era Sacheen Littlefeather.

- Robert e Niro foi um dos atores a ganhar o Oscar por atuação falando a maior parte de seus diálogos numa língua diferente da inglesa (os demais foram Sophia Loren e Roberto Benigni).

- O papel de Michael Corleone foi oferecido, inicialmente, a Warren Beatty, Jack Nicholson e Dustin Hoffman; mas todos recusaram. Só depois convidaram Al Pacino.


- Alain Delon, Burt Reynolds e Robert Redford foram nomes sugeridos para Michael Corleone, mas o diretor, Francis Ford Coppola, não quis aceitar.

- Martin Sheen também fez testes para o papel de Michael Corleone.

- No primeiro filme, Robert De Niro fez testes para os papéis de Sonny e Michael Corleone. No segundo filme, interpretou Vito Corleone jovem e ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

- Ainda no primeiro filme, Coppola queria que Vito Corleone fosse interpretado por Laurence Olivier, mas o agente do ator disse que ele estava muito doente e iria morrer logo. Laurence viveu por mais 18 anos.

- Depois da desistência de Laurence Olivier, Coppola escolheu Marlon Brando, mas os executivos da Paramount se recusaram a aceitar, e o presidente da produtora chegou a dizer que Brando nunca iria aparecer no filme.

- Orson Welles e Anthony Quinn foram também foram cotados para interpretar Vito Corleone.

- Burt Lancaster queria interpretar Vito Corleone, mas nunca foi cogitado.

- Mario Puzo negou que o personagem Johnny Fontane fosse inspirado em Frank Sinatra. O cantor ficou furioso na época em que o livro foi lançado e chegou a ofender Puzo quando o encontrou em um restaurante. Mais tarde, Sinatra teria pedido a Coppola para interpretar Vito Corleone no filme.

- Durante a cena em que Sonny (James Caan) e Carlo (Gianni Russo) brigam na rua, Caan realmente quebrou algumas costelas e provocou algumas lesões em Russo.

- A presença de laranjas nos três filmes da série sempre indicava que alguém iria morrer ou que ocorreria algum atentado.


- A produção do primeiro filme começou em 29 de março de 1971 e durou apenas 62 dias; o segundo filme foi filmado em 104 dias; e o terceiro, 125 dias.

- Marlon Brando trabalhou apenas 35 dias porque tinha que trabalhar no filme “O último tango em Paris”.

- Para dirigir “O Poderoso Chefão”, a Paramount Pictures convidou os diretores Sérgio Leone, Peter Bogdanovich e Costa-Gavras, mas todos recusaram. Só depois convidaram Coppola que, de início, não gostou muito da ideia, por achar que poderia ser uma exaltação à máfia.

- Sergio Leone recusou a direção do filme, pois achava que uma história que glorificava a máfia não era interessante. Mais tarde, Leone se arrependeu de não tê-lo dirigido e acabou fazendo seu próprio filme de gângster, "Era uma vez na América".

As imagens que estão vendo no decorrer da postagem são dos bastidores da saga. Se quiser conferir mais, clique no link embaixo:

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