1 de julho de 2010

Fanny Brice


Uma das minhas leitoras, a Sônia, me pediu para postar alguma coisa sobre Barbra Streisand que, em 1968, estrelou o filme Funny Girl, em que fazia o papel de uma das mais talentosas artistas e comediantes que a Broadway produziu: Fanny Brice.

Mas eu comecei a pesquisar sobre a vida desta artista, que morreu aos 60 anos de idade, em 1951, de hemorragia cerebral, não vendo a ascensão de Lucille Ball, outra fera na comédia, e decidi escrever sobre a biografia desta artista do início do século XX.


Fania Borach, uma das garotas Ziegfeld, de origem judaica, nasceu em 1891 e, desde criança, já cantava, dançava e tocava piano no salão de seu pai.

Depois de inúmeros trabalhos na década de 1910, Fanny começou a se apresentar no "Ziegfeld Follies" a partir de 1916, somente deixando a companhia em 1924.


Seu negócio não era ser uma mulher atraente nos palcos, pois gostava de fazer a plateia rir com seus espetáculos, por isso tornou-se uma das melhores comediantes da Broadway.


Uma das personagens mais conhecidas de Fanny era a de uma criança de três anos em uma cadeira alta, conhecida como "Baby Snooks". No rádio, imortalizou esta personagem por 10 anos.


Em Hollywood, não fez muitos filmes, mas dois foram justamente sobre seu tempo no "Ziegfeld Follies": The Great Ziegfiel (1936), o qual ganhou duas estatuetas do Oscar: Melhor Filme e Melhor Atriz (Luise Rainer), fazendo o papel dela mesma; e Ziegfeld Follies (1946).


Como disse no início desta postagem, sua vida foi parar no cinema através do filme Funny Girl, de 1968, com Barbra Streisand interpretando sua vida. A cantora e atriz de Entrando numa fria maior ainda ganhou um Oscar pelo seu desempenho nesse musical (aquele prêmio “dividido” com Katherine Hepburn).


Como disse, faleceu em 1951 aos 60 anos de idade de hemorragia cerebral. Vejam a notícia de sua morte na época:


Enfim, Fanny Brice teve uma carreira brilhante como comediante, não se importando em seguir um estereótipo de mulher atraente, fazendo sempre o que mais gostava: ser uma comediante, satisfazendo-se em ver as pessoas rirem com suas personagens.

7 comentários:

M. disse...

O importante na vida é isso: fazer o que gosta. E a Fanny o fez por toda sua vida. Adorei a postagem. Não sabia desse filme com a Barbra Streisand. Um abração.

SÔNIA disse...

Adorei. Muito interessante saber mais sobre a vida da Funny. Só vi o filme no TCM com a Barbra Streisand e já gostei da trajetória da Funny. Muito legal esta matéria. Um abraço e fique com Deus.

Sônia disse...

Muito legal. Eu vi o filme por acaso passando no TCM com a Barbra e gostei. Quando li sua matéria achei a vida da Fanny muito interessante porque eu só sabia o que o filme de 1968 mostrou. A Fanny é um exemplo de vida. Que Deus abençoe o seu blog.

Marcia Moreira disse...

Sônia, mais uma vez, obrigada pelo seu elogio. Fiquei feliz que você gostou da matéria. Confesso que quando comecei a pesquisar sobre a Fanny, gostei muito de sua biografia, principalmente porque ela decidiu fazer o que gostava, não o que os outros queriam.

Unknown disse...

Eu ainda não vi Fanny Girl mas quero muito ver me interessei pq assisto o progama Glee que passa na Fox e a atriz principal canta a musica don't rain no my paradee vi que era de um filme com a Barbra Streisand e depois descobri que era um filme baseado na vida de uma famosa atriz da Brodway gostei do seu site e do post muito interessante!!

Marcia Moreira disse...

Obrigada, Fernanda. Fique à vontade porque o espaço é de todos nós. Beijos.

Luana Emmanuelle disse...

Que engraçado...eu também acompanho a série GLEE, e por um acaso, na madrugada de um sábado para domingo, reparei que estava passando um musical antigo com a Barbra na HBO e resolvi assitir por gostar do gênero e da própria Barbra. E quando ela começou a cantar "don't rain on my parade" eu associei à personagem de Glee, que na verdade regrava essa e "Funny Girl" justamente por ser fã da maravilhosa Barbra! O filme é extremamente cativante...me apaixonei!!!