31 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo


Peguei esta imagem do perfil da Carla Marinho no Facebook e achei muito legal, pois combina com a temática deste blogue.

E é assim que me despeço de 2011 e recebo 2012 com tudo o que tiver preparado para mim.

Que todos os meus leitores clássicos tenham um ótimo Ano Novo!

30 de dezembro de 2011

Bastidores: Come September




































Meus presentes de Natal


Tudo bem que o Natal já passou, mas não podia deixar de mostrar os meus presentinhos de Natal que ganhei do meu boyfriend.

Neste ano, resolvemos trocar DVDs de acordo com o gosto pessoal. Eu o presenteei com a trilogia do De volta para o futuro, tremendo de um clássico da nossa infância. Agora, vejam o que ganhei dele:

12 angry men (1957)

Conhecido como Doze homens e uma sentença, é um filme sobre tribunal (meu irmão já pegou emprestado, pois ele é advogado), em que toda a ação se desenrola na sala de jurados para o julgamento de um jovem suspeito de assassinar o próprio pai. Grande Henry Fonda e Lee J. Cobb.

Come September (1961)

Quando setembro vier, título em português, é uma comédia romântica deliciosa com Rock Hudson e Gina Lolobrigida. Uma grande confusão amorosa e garantia de ótimas risadas. A cena dos dois dançando é ótima.

Lust for life (1956)


Sede de viver é um filme que conta a vida do pintor Vincente Van Gogh e sua amizade com Paul Gaugin. Ainda não assisti, mas já posso imaginar o que poderei ver: um Kirk Douglas bem caracterizado com o pintor holandês.

Guess who's coming to dinner (1966)


Como estou de férias, estou aproveitando para assistir a alguns clássicos que deveria ver antes de morrer. Ontem, finalmente, assisti a este clássico de 1966 com ótimas atuações de Sidney Poitier e Spencer Tracy, um dos meus atores favoritos.

Não imaginava que o racismo era muito presente e perigoso de se comentar naquela época e que se casar com alguém de outra raça era uma decisão bem difícil e que poderia acarretar em problemas no futuro.

E foi isso que o personagem de Tracy disse ao fazer o maravilhoso discurso moral e realista na cena final do filme. Pena que o ator não pode contemplar isso, pois faleceu uma semana depois do término das filmagens.

Deixo o link desta cena que, infelizmente, não está dublado ou legendado, mas fica aí como degustação do último trabalho de Spencer (perdoe-me a intimidade).

22 de dezembro de 2011

All quiet on the western front (1930)

All quiet on the western front foi o segundo filme do gênero de guerra a ganhar o Oscar de Melhor Filme - o primeiro foi Wings (1928). O cenário são os campos de batalha da Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918), e os protagonistas, jovens alemães idealistas, românticos e patrióticos que perderam tudo isso quando se confrontaram com a realidade de uma guerra.


A impressão que tive ao assistir All quiet on the western front foi de romantismo e realismo ao mesmo tempo: romantismo porque, no começo do filme, havia jovens ansiosos em se alistarem para a guerra com a ilusão de se tornarem grandes heróis; realismo porque esses mesmos jovens, no front de batalha, se depararam com a mais sangrenta das realidades.


As cenas de batalha são tão realistas que algumas foram incorporadas a documentários sobre a Primeira Guerra Mundial.


A última cena, em que um dos jovens soldados, interpretado por Lew Ayres, em um momento de ternura no front, estica a mão para tentar pegar uma borboleta. Se não fosse a guerra, teríamos um final feliz. Essa cena foi filmada alguns meses após a gravação, cuja mão era do próprio diretor, Lewis Milestone; essa mesma mão segurou o Oscar de Melhor Diretor.


Para finalizar, quero deixar a cena de batalha com duração de dez minutos, sem falas, a qual considero uma das melhores do filme.